GOL: DEFINE NOVAS REGRAS PARA TRANSPORTAR PETS EM VOÔ
Após polêmicas de animais que acabaram morrendo em vôos comerciais, outros que acabaram sofrendo tanto na cabine quanto no compartimento de carga das aeronaves em diversas empresas aéreas do Brasil, a companhia aérea Gol, adotou novas medidas de segurança.
No ano passado, algumas empresas aéreas tiveram repercussão negativa após perder alguns pets em voos, mesmo seguindo todas as exigências adotadas para poder viajar em aeronaves.
MUDANÇAS ADOTADAS PELA GOL
Um dos principais pontos é a idade do animalzinho. Pensando na segurança dos pets, a Gol decidiu que os cães e gatos agora precisam ter, no mínimo, 6 meses de idade para embarcarem na aeronave. Outro fator, é o peso dos mesmo, a empresa pode transportar até oito animais na cabine por voo, com pesos até 10 kg cada. Dessa forma, os animais com mais de 10 kg e até 30 kg deverão voar apenas no compartimento de carga, através do serviço Dog&Cat + Espaço.
Os pacientes que tem deficiência auditiva e viajam acompanhados de cães-ouvintes, os animais precisam cumprir outras exigências em relação à documentação, mesmo que o transporte do animal seja gratuito. Existem regras especificas no site da Gol (https://www.voegol.com.br/
COMO VIAJAR TRANQUILO COM O PET?
Separamos algumas dicas fundamentais para você seguir viagem tranquilo:
ANTES DE COMPRAR A PASSAGEM AÉREA
Quando for comprar a passagem, dê preferência para aquela que oferece o transporte de animais na cabine, onde o bicho pode estar próximo do dono. Dessa forma, o animal é monitorado garantindo bem-estar e saúde dele, embora que esta opção não esteja disponível em todas companhias ou para todos os animais, pois apenas os pets de pequeno porte são liberados para voar junto aos passageiros humanos. Se informe a respeito do limite de peso, sendo a soma da caixa e do animal, e as dimensões da embalagem exigidas pela empresa aérea, tudo isso pensando no conforto do seu amigo de quatro patas.
ATENÇÃO A SAÚDE DO SEU ANIMAL
Muitas empresa aéreas pedem algum tipo de atestado da saúde do pet para viajar. Você pode levar o animal no médico veterinário antes da viagem para saber a situação atual dele, e já pedir um atestado de saúde como garantia, caso for exigido como parte da documentação de transporte. Dica de ouro: providenciar uma placa de identificação para colocar junto à coleira com o contato do tutor, como nome e telefone. Outras informações referentes a saúde do animal também é interessante. Deixe com ele um cobertor, ou brinquedo de estimação para que se sinta distraído e menos tenso com a viagem.
ANTES DE EMBARCAR
Confira com a companhia aérea sobre a embalagem de transporte do seu animal e o que é exigido. Dê preferência para as caixas rígidas, sem rodinhas, com boa ventilação, limpas, feitas em material resistente e impermeável. Fique atento a trava, perceba se ela está firme, para evitar abertura acidental e o animal acabar caindo, se machucando. Outra dica é o tamanho da embalagem que deve ser de acordo com o tamanho do bicho, levando em consideração que, embalagens muito grandes deixam o animal “solto” e ele pode se ferir, ou apertada demais que acabe o sufocando. Agora uma dica valiosa que é acostumar seu pet à caixa, para que vá se sentindo confortável e não com a sensação de estar preso dentro dela. Não deixe que ele entre em contato com ela pela primeira vez apenas durante a viagem, isso pode gerar até um certo medo no bichinho.
NO AVIÃO
Muitos animais ficam assustados, estressados durante o voô e para evitar essa preocupação, poderá aplicar calmantes ou outro medicamento de sedação para uma viagem mais confortável. Porém, somente com consulta do veterinário para aplicar esse tipo de substância, e se autorizado, quando desembarcar ofereça água fresca em abundância, para manter o animal hidratado. Veterinários também recomendam que se evite que o pet faça exercícios intensos após a alimentação, para não haver dilatação ou torção gástrica, por isso como já citado, é importante consultar um profissional.